Quarta onda de calor chega e termômetros podem atingir até 35 graus

Publicado em 23/04/2024 as 23:44

O país já está enfrentando a quarta onda de calor do ano, que deve se estender até a próxima semana, conforme apontam as últimas previsões do Climatempo. De acordo com o boletim meteorológico,, é esperado que as temperaturas fiquem acima da média até a próxima quinta-feira (2) na região Centro-Sul.

Os termômetros devem marcar as temperaturas mais altas em uma área que inclui a região central e oeste de São Paulo, noroeste do Paraná, Mato Grosso do Sul, Triângulo Mineiro e sul de Goiás. Nessas áreas, é provável que as temperaturas alcancem ou ultrapassem os 35ºC em diversos locais. Além disso, uma forte calor persistirá nos próximos dias na região Centro-Sul do Brasil, com noites quentes, particularmente em locais como Mato Grosso do Sul, Paraná e oeste de São Paulo, em função da corrente de ar quente.

Em contraste, regiões como Minas Gerais, leste de São Paulo, Goiás e Distrito Federal, terão a presença de ar seco que pode resultar em temperaturas mínimas mais baixas. Este padrão climático deve se manter até, pelo menos, o dia 2 de maio, de acordo com as previsões meteorológicas.

Por que uma nova onda de calor agora?

Nos próximos dias, as temperaturas devem subir devido à presença de uma área de alta pressão na parte média da atmosfera. Esta área atua como uma barreira, mantendo o ar seco e quente, e é a causa desta nova onda de calor. O calor intenso e o tempo seco serão mantidos no Centro-Oeste e Sudeste do país, pois a situação atual impedirá a chegada de frentes frias.

O evento é consequência de um anticiclone. Um ciclone causa ventos rápidos e tempestades, um anticiclone é o oposto disso, sendo caracterizado por zonas de alta pressão onde os ventos se movem mais devagar, fazendo com eles estejam geralmente associados a climas quentes e ensolarados, mas que facilmente podem se tornar ondas de calor. Isso ocorre porque a alta pressão empurra o ar para baixo, ao mesmo tempo que o aquece. No entanto, com as mudanças climáticas e o fim do El Niño, essas ondas de calor tem se tornado mais frequentes e extremas.