O ministro Alexandre de Moraes, do STF, fez um comentário na sessão plenária desta quinta-feira (14) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do qual também é integrante e presidente, que está fazendo sucesso nas redes. O deboche, na verdade, foi sobre uma prática corriqueira e disseminada dos integrantes dos grupos criminosos de extrema direita, que veneram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Desde que essas franjas extremistas eclodiram no país, o ambiente virtual tornou-se o instrumento central na divulgação dos ideais golpistas, de fake news e de ameaças contra autoridades e opositores. Pois é lá, nas redes, que eles costumam postar vídeos com os mais variados tipos de crimes, mas sempre se filmando e revelando suas identidades.

“O modus operandi dessa milícia digital golpista, nesses últimos cinco anos, foi o mesmo. Uma fala, uma subversão, se grava, eles mesmos se gravam, é a única organização criminosa que se grava, pra facilitar o trabalho da polícia... Eles se gravam e depois passam nas redes”, disse o ministro, aparentemente segurando o riso.

De fato, o “procedimento” é muito comum. Os bolsonaristas proferem ameaças, espalham informações absurdas, quando não ridículas, incentivam o golpismo e, ‘de cara aberta’, muitas vezes até se identificam dando nome completo e falando de a cidade de onde vêm.