Nesta quarta-feira (8), uma imagem viralizou nas redes sociais: um cavalo em cima do telhado de uma casa na cidade de Canoas (RS), que está completamente coberta pela água, e que se equilibrava para não se afogar, emocionou o país e gerou grande mobilização para que fosse resgatado.

Mas, ao realizarem o resgate, os bombeiros e veterinários descobriram que, na verdade, se trata de uma égua e que estava há 4 dias ilhada.

O comunicador Felipe Neto já declarou que, se a égua não tiver dono, que quer adotá-la.

Mobilização
Para o resgate do animal foram mobilizadas quatro embarcações dos Bombeiros para resgatar o cavalo, que foi sedado para que pudesse ser deitado no bote e levado. Confira no vídeo abaixo o momento do resgate do cavalo, que foi batizado pelos internautas como "Caramelo":

Comoção


O animal, que parecia amedrontado, ficou ilhado e a Defesa Civil se dirigiu ao local para tentar resgatá-lo, de acordo com informações da GloboNews. Não se sabe quem seria o tutor do cavalo e nem como ele foi parar no telhado.

Diversos outros animais, também vítimas da tragédia das enchentes, estão sendo resgatados pela Brigada Militar em Porto Alegre.

Somente na sexta-feira (3), primeiro dia da operação comandada pelo batalhão de cavalaria, 72 cachorros foram resgatados. Muitos foram abandonados ou se perderam de seus tutores, diante do caos na região.

Em outro episódio, voluntários uniram forças para salvar uma égua. Ela ficou dentro d'água por quatro dias, mas, enfim, foi retirada nesta terça (7), por intermédio de cordas. O animal, batizado de Maria Aparecida, se locomoveu quase totalmente coberto pela água por cerca de 3 km.

Cenário de guerra no RS

As autoridades acreditam que perto de 100 mil casas foram destruídas ou danificadas pelas chuvas que atingem o Rio Grande do Sul.

O prejuízo ultrapassa R$ 4,6 bilhões. Os números, infelizmente, são parciais, pois ainda existem cidades cobertas pela água onde danos não foram medidos.

Ao todo, 417 dos 497 municípios gaúchos foram afetados pelas fortes chuvas, o que representa 83,9%. A Defesa Civil registrou 100 mortes, com 128 desaparecidos.