Na noite desta quinta-feira (9), o presidente dos EUA Joe Biden deu uma coletiva respondendo às graves acusações do "relatório Hur", documento apresentado pelo conselheiro especial do Departamento de Justiça dos EUA que afirma que Biden está em péssimas condições de memória.

O relatório produzido por Robert Hur foi feito a partir das denúncias de que Joe Biden guardou documentos ultrassecretos do governo dos EUA na garagem de sua casa.

O documento confirma as acusações, mas esclarece que não será aberto um processo criminal porque a memória de Biden estaria em péssimas condições.

Segundo Hur, a capacidade mental do presidente dos EUA esteve “significativamente limitada, tanto durante as suas entrevistas gravadas com o ghostwriter em 2017, como na sua entrevista com o nosso gabinete em 2023”.

O relatório cita, por exemplo, que Biden não conseguia se lembrar da data da morte de seu próprio filho, Beau Biden.

Na noite desta quinta-feira (8), o candidato à reeleição afirmou que se lembra da data e que sua memória "está bem".

“Como diabos ele ousa levantar isso?”, disse Biden, que adicionou que a data da morte de seu filho “não era da conta deles” [os investigadores].

Posteriormente, Biden confundiu o presidente egípcio, Abdel Fatah el-Sissi, que está em Washington, com o presidente do México, André Manoel Lopez Obrador (AMLO). Antes, ele havia confundido Emmanuel Macron com François Mitterand, morto em 1996.