Belivaldo só não faz o sucessor se perder o controle e o juízo
Depois que esse portal revelou algumas articulações de bastidores sobre a sucessão, no âmbito governista, começou a chover informações e especulações em torno da formação de chapas ao governo, para as eleições de 2022. Tem chapa na mídia pra todo gosto.
Ulices Andrade (sem partido) para governador e Candisse Mattos (PT) para Vice-governadora. Entenda-se aí, a união do conselheiro Ulices Andrade e com o senador Rogério Carvalho.
Outras chapas para governador e vice respectivamente: Deputado Fabio Mitidieri (PSD) e Luciano Bispo (MDB), Rogério Carvalho (PT) e Gustinho Ribeiro (SD), Edvaldo Nogueira [PDT), Andre Moura (PSC) e Rogério Carvalho (PT) e qualquer um do grupo para vice, desde que Belivaldo Chagas seja o candidato a senador.
Como se vê, com todo mundo junto, o bloco governista monta várias chapas fortes e até favoritas.
Dois pilares inabaláveis nesse processo: Belivaldo, Edvaldo e Fábio Mitidieri/Jeferson Andrade estarão juntos em qualquer situação, isto é, dentro do chamado novo acórdão ou em uma indesejável chapa solo contra uma eventual e indesejável dissidência do PT. O outro pilar desse edifício político é o fato que Rogério Carvalho é fator decisivo no processo de entendimento ou de desentendimento.
Como candidato a governador ou indicando o vice da chapa União, ou mesmo como candidato a governador contra seus ex-aliados, Rogério é barra pesada.
Como reconhece um velho e sábio político, hoje até afastado das hostes governamentais, “...esse Belivaldo é mesmo um cabra cagado de sorte. Só não fará o seu sucessor se perder o controle do seu próprio agrupamento ou se empolgar demais e também perder o juízo”.
A carta na manga
Em uma hipótese ou outra - com Rogério ou contra Rogério - parece só haver um nome capaz de ajustar o entendimento ou competir com condições de vencer, em caso de cisão interna e desentendimento na base aliada.
Ê voz corrente que esse nome eclético, conciliador ou guerreiro é o nome do conselheiro Ulices Andrade.
De novo, soa no ar como aviso, advertência ou profecia a frase do velho bruxo político sergipano: “...esse Belivaldo é mesmo um cabra cagado de sorte.
Só não fará o seu sucessor se perder o controle do seu próprio agrupamento ou se empolgar demais e também perder o juízo”.
*Pedro Valadares - Jornalista