Num país não tão distante, o povo vivia para realizar seus desejos mais profundos, comer, ter uma casa própria, uma TV colorida para assistir o BBB, e um carrinho que pudesse levar sua família a praia para uma farofada a beira do mar. Um País das Maravilhas, um país de Alice.

Passamos por vários personagens, imperadores, marechais, generais, bufões, visionários, trabalhadores outros nem tanto, até imbecis de carteirinha, mais o sonho reinava nas cabeças dos pobres moradores do País. Alice fazia parte dessa gente, que agora podia viajar de avião, compra uma geladeira nova até um celular tope, já se achava a princesa Cinderela esperando seu príncipe encantado. Até descobriu o caminho para alcançar a realização do sonho de transformar a desgraça em maravilha.

Como todo ser bonzinho caiu na lábia de qualquer palhaço, nesse caso um palhaço de outra história. Bozo, palhaço com cara de mal e ideia fixa de poder, fã do nazismo, praticante do fascismo, uma afronta a liberdade e a pessoa humana, as vezes ele estava de Rainha de copas para enganar a menina, outra de lobo mal, achando que todo mundo era chapeuzinho, eu pessoalmente acho que ele é o chapeleiro louco, pois deve ter tomado muitas doses de mercúrio.

O Maluco Jurou ser honesto e que ia defender o povo do monstro dos mares o Lula Molusco. Nos castelos os nobres que olhavam de longe a menina Alice, nem tinham ideia que sua família era também nobre e perderam tudo no plano Collor, outro grande mentiroso. Eles fechavam a cara toda vez que a encontrava no aeroporto ou no shopping. Faziam comentários de todos os tipos: - Quem já viu essa menina tem um amigo coelho, você já viu? Eu nunca vi. Começaram a acreditar que o Bozo seria a grande oportunidade de tomar o castelo, ficarem mais rico e fazer do povo escravo, pensando só neles como sempre. Já a semi-nobreza, os Arganaz, que vivem na solidão da sua hipocrisia, doidinhos para se enturmar, e ficam indignados com qualquer coisa que ver e ouve nas redes sociais, e parecendo uns drogados espalham tudo sem confirmar nada não, querem ser nobres, e nunca se acham povo. Na opinião deles, todos que não aceita a cartilha da maldade são comunista ou seres desprezíveis.

Essa gente viu a oportunidade de se enturma com os nobres e deixar aquela vida medíocre e solitária que tinham. Já os Lagartos esses seres se transformam a todo instante, hora lagarto, ora borboleta. Ficam azucrinando a vida de todos para se beneficiar, e usando as desculpas mais ridículas para justificar seu estado de lagartos.

O problema não é falta de inteligência é sim a capacidade dessa gente de livrar-se do mal que vive dentro de todos, agora depois do esfarrapado gesto em favor da família(deles), da igreja(deles), e da pátria mãe(deles) um bando de FDP, que devem te nascido de chocadeira, tentaram fazer no Brasil a invasão do capitólio, gesto de um bando de terrorista americano contra a democracia e ao país. Uma marola que só no Brasil não rola, e que só serviu para retirada da máscara de um povo hipócrita e desumano.

A casa caiu e entre nós sergipanos, dezenas de empresários gente de bem (como eles mesmo falam), pessoas influentes e formadores de opinião, educadores, médicos, corretores, advogados entre outros molambos da sociedade, estão todos de anus na mão. Uns presos na papuda, senhores, moleques e marginais e suas divas mulheres, raparigas, amantes cinderelas ao avesso na Colmeia. Outros escondidos, calados, com medo de serem expostos, e perderem tudo principalmente a máscara de bom moço, financiadores de marginais, que se utilizaram do estado para ergue suas fortunas, menosprezando a vida. O País nunca foi uma desgraça. A desgraça é trazida pela soberba humana.

Alice minha linda, saia desse pais da desgraça, não fique perto dessa gente fedida, que a PF vai encontra pelo cheiro, pense que Maravilha para uns, só se consegue pela desgraça de outros, espero que todos caiam de podre, quem viver verá.

Por isso Alice, só anda com pessoas que te faça sorrir o coração. E só assim você encontrará o que você mais procura, o sonhado País das Maravilhas

*Miguel Lins, consultor de empresas