Quem quiser que pense que Pato é Besta

Publicado em 27/04/2022 as 09:08

O ex-prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho, tem uma voz rouca e, por conta disso, desde criança, é chamado carinhosamente de “Pato” pelos amigos.

De uns tempos pra cá, os seus desafetos e adversários políticos também passaram a se referir a ele como “Pato-rouco”, mas, nesse caso, apenas com o intuito de constrangê-lo.

Besteira, pura.

Valmir não se importa, dá risadas e sempre se diverte muito com essas tiradas de uns e gracejos de outros.

Sua vida pessoal, sua história política e sua competente e inovadora administração na prefeitura de Itabaiana lhes conferiram respeito e popularidade a ponto de ter sido alçado à condição de revelação política, líder dos mais notáveis da atualidade e, agora, também pré-candidato a governador do estado com reais chances de vitória.

Todas as pesquisas sugerem essa possibilidade.

Seus adversários negam, mas na verdade estão se pelando de medo.
Alguns buscam cooptá-lo, outros destruí-lo.

Valmir, quando prefeito, viu-se envolvido num imbróglio administrativo gerado em torno da operação funcional de um matadouro público.

Foi denunciado, processado, chegou a ser preso por uns dias e pagou demasiadamente caro por irregularidades formais praticadas na gestão.

Pessoalmente, nada contra ele.

Não praticou crime, mas os afiados facões e machados dos poderosos ainda zunem sobre o seu pescoço.

O fato concreto é que, à excessão do deputado Fábio Mitidieri, esse um jovem concorrente com bons modos e boas intenções, os demais pré-candidatos a governador se assemelham a velhos políticos tabacudos berrando na mídia seus discursos vazios, preconceituosos e por vezes hipócritas.

Como todo mundo sabe quem é quem nessa casa de reboco, esse “forrozin” só tem um repertório xoxo e ridículo.

As personagens desse filmeco são tigres de papel que nem sequer conseguem sorrir, por que têm medo de dentista, ou hienas famintas do sangue verde que corre nas veias da saúde pública.

Apesar de tudo isso, o ex-prefeito Valmir acaba sendo visto pela opinião pública, em comparação com esses políticos do tempo do ronca, como uma novidade, um cabra gente boa, pessoa comum, como um homem simples, sincero, honesto, mais trabalhador e competente, um político moderno, diferente e, claro, bem mais popular que esses seus encrenqueiros adversários.

Apesar das pressões e das perseguições que vem sofrendo, Valmir de Francisquinho deve anunciar - por cima de pau e pedra - a sua pré-candidatura a governador no dia 2 de maio e, se isso realmente vier a acontecer, um fato novo e inesperado vai incendiar o parquinho da política sergipana.

E Valmir pode ganhar a eleição, sim - reiteram políticos de bom senso, pesquisadores e analistas.

Pois é.

Quem quiser que pense que Pato é Besta.

Né não, cabra.

Pato é pato, besta é égua.

Vamos ver o que acontece.

E se não acontecer nada, já terá sido uma grande coisa.

*Pedro Valadares, jornalista