Flávio Dino se antecipa mais uma vez a Bolsonaro e estoca seringas para vacinação

Publicado em 13/01/2021 as 11:09

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirmou em sua conta do Twitter, na manhã desta quarta-feira (13), que o seu governo continua “comprando seringas para vacinação contra o coronavírus tão logo a Anvisa libere as vacinas e o Plano Nacional de Imunização evolua na prática”.

O governador disse ainda: “nos próximos dias intensificaremos articulação com secretarias municipais de saúde, para detalhes da logística”.

O Governo do Maranhão apresentou, na tarde da última segunda-feira, em coletiva de imprensa, o Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19, que tem como objetivo estabelecer as ações e estratégias para a operacionalização da imunização. O Plano integra as estratégias do Maranhão que precedem a vacinação.

Na ocasião, o governador em exercício, Carlos Brandão, declarou que a rede estadual de saúde está preparada para realizar a imunização. “Ainda não temos a data para receber essas vacinas que serão adquiridas pelo Governo Federal, mas já nos adiantamos com o nosso Plano Estadual de Vacinação e a aquisição de insumos. Já temos 4 milhões de agulhas e seringas e todo o planejamento está pronto para a realização dessa campanha no Maranhão”, destacou.

Respiradores
Esta não é a primeira vez durante a pandemia do coronavírus que o governador Flávio Dino se antecipa às ações do governo do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido).

Em julho do ano passado, uma compra de respiradores, realizada pelo governo do Maranhão em 19 de março, foi atravessada pelo Governo Federal cinco dias depois, em 24 de março. Na ocasião, o ministério da Saúde enviou ofício para a empresa requisitando os respiradores produzidos para poder distribuir segundo seus critérios.

Por conta do bloqueio, Flávio Dino montou uma verdadeira operação de guerra para levar ao Maranhão em tempo recorde 107 respiradores e 200 mil máscaras compradas da China em março.

A ação provou uma série de ataques por parte de Bolsonaro, que acabou no Supremo Tribunal Federal (STF). Relembre o caso aqui.

*Revista Fórum