Resistente em retomar o auxílio emergencial, o ministro da Economia, Paulo Guedes, quer reeditar o programa de cortes de salários e jornadas em meio à segunda onda da pandemia do coronavírus no Brasil.

O programa foi criado no início da pandemia com o objetivo de preservar empregos, permitindo a suspensão de contratos e reduções de 25%, 50% ou 70% nas jornadas, com corte proporcional de salário.

Em compensação, o governo usou dinheiro do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para pagamento de um benefício emergencial para repor parte da redução salarial.

Assim como o auxílio emergencial, o programa foi extinto em dezembro de 2020, quando Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil estava vivendo o “finalzinho” da pandemia.

A retomada da medida foi pauta da reunião desta quarta-feira (27) entre Guedes, Bolsonaro e representantes do setor de bares e restaurantes. O presidente deu um prazo de 15 dias para que soluções sejam apresentadas.

*Revista Fórum