Cresce número de bilionários que compram bunkers para se preparar para o 'fim do mundo'

Publicado em 04/08/2020 as 08:32

Nestes tempos atuais, com pandemia descontrolada, desigualdade econômica e social em níveis aberrantes, mudanças climáticas e até mesmo uma possível guerra nuclear entre Estados Unidos e China, motivos não faltam para se temer pelo futuro da civilização. Não são poucos os que comentam sobre essa possibilidade, e embora grande parte o faça em tom de brincadeira, também existem os que falam a sério, e também os que tomam atitudes também levando a sério essa possibilidade.

Uma prova disso é que, nas últimas semanas, especialmente desde que ficou claro que a pandemia do coronavírus estava fora de controle, cresceu de forma importante o número de bilionários tentando comprar bunkers, pensando em estar preparados para um apocalipse que deixaram de achar “possível”, e passaram a considerar “provável”.

‌Uma das empresas líder na fabricação de bunkers luxuosos para multimilionários é a The Vivos Group, que admite que suas vendas dispararam nos últimos meses. Segundo Dance Vicino, diretor executivo da empresa, “isto é como um seguro de vida ou um seguro de carro, você espera nunca ter de usá-los, mas se tiver de fazê-lo, são muito valiosos”.

O empresário descreve o seu serviço como um “projeto humanitário épico de sobrevivência”. A tendência já gerou até mesmo seu próprio conceito: o “survivalismo”, que deixou para trás os estereótipos dos fanáticos religiosos para abraçar alguns dos mais poderosos empresários de Wall Street, e principalmente jovens magnatas do Vale do Silício.

Uma matéria recente da revista The New Yorker que estima que 50% dos bilionários do Vale do Silício já tinham um bunker antes da pandemia, mas muitos compraram um novo ou reformaram o antigo após a pandemia. Há também quem alugue os bunkers: por exemplo, na Europa, um bunker na Espanha ou na Alemanha pode ter um aluguel de até 30 mil euros (cerca de 184.000 reais) por mês.

Mas não são só os super ricos que estão pensando no pior. Segundo o site Finder, cerca de 20% da população dos Estados Unidos já tomou alguma providência para se preparar para um possível fim do mundo.



de seus servidores”.

Assista ao vídeo gravado pelo jovem se divertindo com o veículo do município.










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Flávio Dino - Foto: Gilson Teixeira
CORONAVÍRUS

03 DE AGOSTO DE 2020, 18H32
Maranhão, do comunista Flávio Dino, aparece com melhor desempenho no combate à Covid-19
Distrito Federal e Rio de Janeiro são os estados com a pior avaliação em ranking da CLP

Por Redação
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O Maranhão foi apontado como o estado com melhor desempenho no combate ao novo coronavírus no Ranking Covid-19 dos Estados, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) na última terça-feira (28) e revelado no sábado (1).

Os critérios levados em conta pelo CLP são: proporção de casos confirmados, evolução logarítmica de casos e porcentual de mortalidade da Covid-19 e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG); as notas de transparência do combate à Covid-19 elaboradas pela Open Knowledge Brasil, bem como dados de isolamento social do Google. Quanto maior a nota final, pior é o desempenho dos estados no enfrentamento à pandemia.




Enquanto o estado governado por Flávio Dino (PCdoB) registrou apenas 25,31 pontos e ficou em “último lugar”, o Distrito Federal, de Ibaneis Rocha (MDB), marcou 43,75 e apresentou pior desempenho, liderando o ranking da pesquisa.

“Aos poucos o Maranhão alcança a estabilização da pandemia. Entretanto, manter-se vigilante ainda é necessário para o enfrentamento dessa impiedosa doença. Por isso, mais uma vez, peço que confiem na ciência, escutem os profissionais de saúde: mantenham as regras de distanciamento social, usem máscaras e evitem aglomerações. Continuamos trabalhando dia e noite para reduzir os impactos da pandemia em nosso estado”, destacou o secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula. Lula é também o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).


José Henrique Nascimento, do CLP, criticou a gestão de Ibaneis no DF e a situação do Rio de Janeiro. “O DF tem o pior desempenho, bateu recorde de mortes e passou dos 100 mil casos. Nós estamos avisando isso ao longo dos últimos meses e, agora, é o caos, em linhas gerais”, afirmou. “A Fiocruz já soltou nota técnica falando sobre a possibilidade de uma nova onda de casos. O Rio já é o segundo colocado e tem possibilidade de manter-se nessa posição negativa”, observa.

‌*Revista Fórum