A Biblioteca Marcelo Déda, da Escola do Legislativo de Sergipe, está passando por uma grande reestruturação. O objetivo é atualizar o acervo e modernizar o espaço, no sentido de atrair leitores tanto da Assembleia Legislativa, quanto do público externo.

De acordo com a diretora da Elese, Isabela Mazza, a equipe está trabalhando a todo vapor para que a Biblioteca Marcelo Déda seja um ponto de encontro de jovens e adultos interessados na leitura e pesquisa. “Tivemos esse tempo de pandemia para organização do espaço; mudamos a estrutura física para melhor atender ao público e mudamos toda a forma de guardar e arquivar os livros e documentos. Estou muito feliz e em breve com todo acervo catalogado em meio digital. O trabalho é duro, mas muito gratificante”, enfatiza.

O analista biblioteconomista Celson Iris da Silva explicou que os livros passarão a ter um tratamento técnico adequado. “Ao chegarmos aqui, encontramos um acervo um pouco desatualizado. Identificamos o material fora de uso; fizemos um levantamento para que haja um descarte dessa seleção negativa, observando os autores, o estado físico, entre outros critérios e após o parecer favorável do Controle Interno, todo o material será doado para uma empresa de reciclagem”, esclarece.

Ficaram no acervo apenas as obras que têm condições de atender ao público alvo formado pelos deputados, as diretorias, coordenadorias e comissões da Casa Legislativa e as áreas meio que vão subsidiar o processo que é a atividade fim, como setores Jurídico, de Contabilidade, Gestão de Pessoal e Comunicação.

“A nossa biblioteca vai atender primordialmente à Alese, com acesso franqueado ao público, como estudantes, pesquisadores e pessoas que queiram conhecer a História do Poder Legislativo Sergipano. Vamos ter inclusive uma sala de leituras para quem quiser vir fazer pesquisas conosco”, informa.

Ampliação do acervo

O biblioteconomista acrescentou que novas aquisições estão sendo feitas para o acervo da biblioteca da Elese. “São livros novos para melhorar a qualidade do nosso acervo, em parceria com instituições federais como o Senado e a Câmara dos Deputados, Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça e Tribunal de Contas da União, que possuem programas de intercâmbio de materiais bibliográficos”, adianta.

Paralelo a isso, Celson Iris está trabalhando junto à diretoria da Elese no sentido de incluir o procedimento de compra de material bibliográfico nos próximos orçamentos. “E teremos um processo regular de aquisição via compra de material relevante para as nossas atividades, visando incorporar ao nosso acervo”, diz. Ele destacou que antes, a biblioteca era focada no físico, no papel e hoje o paradigma mudou, ou seja, o parâmetro é outro.

“Nós agora vamos trabalhar também o aspecto do digital; disponível na rede, 24 horas por dia, sete dias por semana. Vamos informatizar o nosso acervo, fazendo periodicamente boletins de novas aquisições; com acesso às redes sociais (Facebook, Instagram) e futuramente até atendimento e consulta via WatsApp; além de trazer escritores sergipanos para lançar suas obras no hall do Palácio Graccho Cardoso e valorizar a prata da casa”, anuncia.

*Alese