Idosa de 90 anos é abusada sexualmente em asilo do Reino Unido

Publicado em 27/10/2020 as 19:56

Uma mulher de 90 anos foi agredida e abusada sexualmente em uma casa de repouso da cidade de Manchester, no norte da Inglaterra, situação que causou grande comoção em todo o Reino Unido, e iniciou um debate mais profundo no país.

O caso foi denunciado no dia 16 de outubro, mas ganhou espaço na mídia local apenas nesta segunda-feira (26), quando foi publicado no jornal The Sun. O debate a respeito tornou-se ainda mais forte com o pedido de um dos familiares da vítima, para que o governo britânico investigasse não somente este caso especificamente mas a situação de todos os asilos do Reino Unido.

A família alega que situações de abusos físicos e sexuais contra idosos – e especialmente idosas mulheres – em asilos do país não são casos isolados, e que os autores desses crimes costumam ser outros residentes dos asilos ou até trabalhadores desses locais.

A família também permitiu que fossem divulgadas fotos da vítima, desde que ocultados seu rosto e preservada a sua identidade. Nas imagens, ela aparece com um grande hematoma no lado direito do rosto e nos dois braços, além de um corte na cabeça.

Segundo a imprensa local, os peritos policiais confirmaram que a idosa foi amarrada na contra sua vontade, espancada e agredida sexualmente.

Segundo o neto da vítima, que falou como porta-voz da família, ela já havia sofrido abuso semelhante “em outra casa de repouso, em meados do ano passado, daquela vez por outro residente daquele local”.

“Conhecemos outras famílias que se queixam de situações semelhantes. Não queremos generalizar mas parece que se trata de um problema não tão incomum ou isolado, e seria importante que as autoridades realizem uma investigação mais profunda sobre isso”, comentou o familiar à imprensa local.

O suposto autor desta nova agressão sofrida por esta idosa também estaria identificado, por imagens da câmera de segurança do asilo. A família disse que não decidiu ainda se iniciará um processo judicial, porque o suposto autor estaria “mentalmente incapacitdo”.

*Revista Fórum