Quase 1 milhão abandonam medidas para evitar coronavírus em uma semana, diz IBGE

Publicado em 16/10/2020 as 17:19

Enquanto os países europeus adotam novas medidas de restrição de circulação para evitar o contágio pelo novo coronavírus, no Brasil parece que a pandemia acabou.

Na pesquisa PNAD Covid-19, divulgada nesta sexta-feira (16), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que, na quarta semana de setembro, aumentou o número de pessoas que não tomou nenhuma medida de restrição para evitar se contaminar pelo Sars-Cov-2, o novo coronavírus. Esse contingente cresceu 937 mil em uma semana, chegando a 7,4 milhões de pessoas.

Uma combinação de queda no número de casos e mortes por Covid-19 e medidas de flexibilização das atividades pode explicar esse abandono gradativo dos cuidados para evitar a doença.

O IBGE mostrou ainda que o grupo de pessoas que ficou rigorosamente isolado (31,6 milhões) diminuiu em 2,2 milhões, na comparação com a semana anterior.

A maior parte da população (86,7 milhões) afirmou ter reduzido o contato com outras pessoas, mas continuou saindo de casa ou recebendo visitas na quarta semana de setembro, 1 milhão a mais na comparação com a semana anterior.


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Partido histórico da esquerda, o PSB representava uma terceira via no campo progressista brasileiro na breve experiência democrática do pós-guerra, foi fechado pela ditadura militar (1964-1985) e reaberto nos anos 1980 – tendo um nome do porte do ex-governador pernambucano Miguel Arraes como sua liderança maior.

Recentemente, defensores da campanha de Márcio França (PSB) para a prefeitura de São Paulo chegaram a afirmar que o ex-governador está “à esquerda de Boulos”, abrindo uma polêmica nas redes com os entusiastas da candidatura do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) – apesar do recente, e até o presente momento malsucedido, aceno de França a Bolsonaro ou da aliança entre o mesmo PSB e o PSL em Sorocaba, município do interior paulista.

O caso particular da Unip, e as múltiplas denúncias que eclodem no seu curso de Relações Internacionais, parecem expressar mais do que a crise educacional e racial brasileiras, mas também revelam detalhes assombrosos sobre nossa realidade partidária e, inclusive, um partido importante que se pretende do campo progressista – o que implica, no micro e no macro, na capacidade de se fazer frente à escalada autoritária do Brasil.

*Revista Fórum