Médico é preso após apontar revólver para paciente com Covid-19 dentro de seu consultório

Publicado em 31/07/2020 as 15:07

O médico pneumologista Enio Pires Studart foi preso acusado de ameaçar um dos seus pacientes com uma arma de fogo, no meio de uma discussão, na tarde da última quinta-feira (30), na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

A discussão teria começado dentro do consultório, durante um atendimento, por conta de divergências sobre um teste para o coronavírus.

A vítima reclamava por ainda se sentir mal, mesmo após dois meses desde que recebeu diagnóstico positivo para o coronavírus. Enio teria questionado a qualidade do exame para a testagem do SARS-CoV-2, o que causou a discussão.

O médico sacou um revólver durante a discussão e teria mirado em direção ao paciente.

‌O primeiro a chegar à delegacia foi o médico, contando ter tido um desentendimento com seu paciente, que chegou logo depois, acompanhado de policiais militares. Aos inspetores, Enio afirmou que o paciente, durante a consulta, não era claro em suas respostas, e que se aborreceu com as perguntas feitas por ele, começando a xingá-lo em seguida. O doutor também confirmou que possuía uma arma, mas que não havia a utilizado.

Os agentes duvidaram da versão do pneumologista e questionaram de que forma ele teria se dirigido até a delegacia. Ele afirmou que havia pedido um serviço de carro por aplicativo, mas investigadores encontraram estacionado no pátio um automóvel com placa no nome dele.

‌Os agentes encontraram dentro do veículo uma série de armas: um revólver calibre .38, uma pistola calibre .32, um soco inglês, duas facas, 24 munições de calibre .38, nove munições de calibre.32 e um carregador de pistola .32.

Enio foi preso em flagrante e irá responder pelos crimes de ameaça que fez contra o seu paciente durante a discussão ocorrida durante a consulta clínica, dentro de seu consultório médico, e também por porte ilegal de arma de fogo.



Mais em Home

Madero terá de pagar R$ 15 mil a ex-funcionária acusada de furto e coagida a pedir demissão
Lucas Rocha
Bill Clinton levou “duas garotas jovens” para “ilha da orgia” de Epstein, diz testemunha

Padilha pede que PGR investigue Pazuello por crime de responsabilidade

Após carta contra Bolsonaro, Olavo chama bispos da CNBB de “comunistas” e “satanistas”
“Não sou bolsonarista”: Véio da Havan diz à Veja que não fala com Bolsonaro há 15 dias
“Não sou bolsonarista”: Véio da Havan diz à Veja que não fala com Bolsonaro há 15 dias
Com informações de O Dia e Yahoo


#tags
#coronavírus#Enio Pires Studart

Sugestão de pautaReportar erro
Redação
Redação
Direto da Redação da Revista Fórum.
‌‌‌‌



Comentários

Versão clássica
marfeel logo
revistaforumLogo
SOBRE
ANUNCIE
CONTATO

1'

Foto: Guilherme Pupo
BRASIL

31 DE JULHO DE 2020, 14H55
Madero terá de pagar R$ 15 mil a ex-funcionária acusada de furto e coagida a pedir demissão
Supervisor do restaurante acusou a trabalhadora de furtar dinheiro do caixa e a ameaçou com vídeo que nunca foi apresentado à Justiça

Por Redação
‌‌‌

O restaurante Madero, do bolsonarista Júnior Durski, foi condenado pela Justiça a pagar R$ 15 mil a uma ex-funcionária da unidade de Ribeirão Preto (SP). A mulher foi acusada de furto, ameaçada e coagida pela própria empresa a pedir demissão.

De acordo com reportagem do UOL, a trabalhadora afirmou em depoimento que o supervisor do restaurante a acusou de furtar dinheiro do caixa e ameaçou com um vídeo do ato.




Ele teria dito que havia imagens do furto e que, se ela não pedisse demissão, ele chamaria a polícia, “vazaria” o vídeo e a demitiria por justa causa. As imagens, no entanto, nunca foram apresentadas à Justiça.

Com as ameaças, a mulher pediu demissão e o Madero não teria pago todas as suas verbas rescisórias.


A juíza responsável pelo caso, Dora Rosi Goes Sanches, da 2ª Vara do Trabalho de Ribeirão Preto, disse que o Madero foi contraditório nas respostas e não conseguiu comprovar a alegação de furto.



#tags
#Madero

Sugestão de pautaReportar erro
Redação
Redação
Direto da Redação da Revista Fórum.
‌‌‌‌



Comentários

Versão clássica
marfeel logo
revistaforumLogo
SOBRE
ANUNCIE
CONTATO

3'

Allan dos Santos é um dos investigados pelo STF (Foto: Twitter)
REDES SOCIAIS

31 DE JULHO DE 2020, 10H33
Allan dos Santos cria teoria da conspiração envolvendo STF com China e Coreia do Norte para fugir do país
Investigado com um dos principais comandantes da milícia digital bolsonarista, Allan dos Santos criou nova teoria da conspiração para escapar de uma provável prisão. Tese até o momento não ganhou adesão do clã Bolsonaro

Por Plinio Teodoro
‌‌‌

Investigado no inquérito das fake news como um dos principais comandantes da milícia digital que propaga ódio e mentiras pró-Bolsonaro nas redes, Allan dos Santos fez o que sabe de melhor para justificar sua fuga do Brasil: criou uma nova teoria da conspiração.

Leia também: Allan dos Santos anuncia que fugiu do Brasil




Em vídeo – que também tem sua versão em inglês -, o blogueiro bolsonarista diz que uma conspiração envolvendo os ministros Alexandre de Moraes, Luiz Roberto Barroso e Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), com embaixadas da China e da Coreia da Norte em uma trama comunista internacional para caçar a chapa Jair Bolsonaro e general Hamilton Mourão.

“Tô sim colocando minha vida em risco dando essa informação. A única maneira de dar essa informação era fora do país. Hoje, eu estou fora do país, seguro e tô aqui trazendo essa notícia pra vocês. Eles querem cassar o presidente Bolsonaro, estão fazendo escuta telefônica”, disse em uma live da deputada federal Bia Kicis (PSL-DF).


Allan ainda envolveu o advogado Antonio Carlos de Almeida, o Kakay, um dos mais procurados por políticos de todos os partidos em Brasília.


“Se alguma coisa acontecer comigo ou com minha família, só veio dessas pessoas e grupos: a embaixada da China em Brasília, da Coreia do Norte, em Brasília, do [advogado] Kakay, do Partido dos Trabalhadores, do Barroso ou do Alexandre de Moraes, não tem como vir de outra pessoa”, disse.



Mais em Home

Médico é preso após apontar revólver para paciente com Covid-19 dentro de seu consultório

Madero terá de pagar R$ 15 mil a ex-funcionária acusada de furto e coagida a pedir demissão
Lucas Rocha
Bill Clinton levou “duas garotas jovens” para “ilha da orgia” de Epstein, diz testemunha

Padilha pede que PGR investigue Pazuello por crime de responsabilidade

Após carta contra Bolsonaro, Olavo chama bispos da CNBB de “comunistas” e “satanistas”
Nas redes, a repercussão foi imediata e as palavras “gravíssimos”, “Allan dos Santos”, além da hashtag #STFVergonhaMundial, foram levantadas pelos grupos bolsonaristas.

“Fora do Brasil: O Jornalista Oswaldo Eustáquio, impedido de se manifestar pelas suas redes sociais por determinação do STF, por meio de sua assessoria de imprensa, se solidariza com Allan dos Santos, primeiro jornalista brasileiro em autoexílio após a “redemocratização”, escreveu Oswaldo Eustáquio, bolsonarista que foi preso antes de tentar fugir do país.




— Oswaldo Eustáquio (@oswaldojor)
Rodrigo Constantino também se manifestou, dizendo que Allan dos Santos precisa apresentar provas.


— Rodrigo Constantino (@Rconstantino)
“Allan dos Santos é mais um “patriota” que abandona o país para fugir da justiça. Será que teve ajuda do Itamaraty também?”, escreveu a deputada Erika Kokay, levantando a suspeita de Allan dos Santos fugiu do país por medo de ser preso.



Até às 10h28 desta sexta-feira (31), Jair Bolsonaro e nenhum de seus filhos se manifestaram sobre o assunto.



#tags
#Allan dos Santos#fake news

Sugestão de pautaReportar erro
Plinio Teodoro
Plinio Teodoro
Plínio Teodoro Jornalista, editor de Política da Fórum, especialista em comunicação e relações humanas.




Comentários

Versão clássica
marfeel logo
revistaforumLogo
SOBRE
ANUNCIE
CONTATO