Chão sem Flores - Parte II

Por: Nil Santana

Publicado em 20/11/2017 as 14:07

A minha curiosidade continuou. Tive a oportunidade de visitar uma favela onde vivem rei e rainha. Ao passar por uma rua comum localizada na capital em meio de grandes torres de bairros nobres existem favelas com entradas estreitas com becos e vielas a minha curiosidade foi grande não quis saber profundamente quais tipos de comércio com balanças que pesa o que não me interessa.

Mas vi família que lutam para por pão a sua mesa com honestidade com suas crianças dentro do seu padrão de vida normal sem constrangimento.

Não é feio: apenas diferente de tudo que tinha visto em toda a minha vida. Procurei ver nas crianças, adolescentes e pessoas idosas que vivem numa comunidade tão apertada vivendo num chão que não nasce flores, mais nasce esperança vida, alegria da forma de cada um que assim tiveram somente esta oportunidade para dar continuidade as suas vidas.

Mas também não vi degradação vi a luta de um povo que trabalha para ter seus lucros honestamente lutam para melhorar o espaço da casas, lares com sonho inclusive por tranqüilidade se protegem se amam se acostumam mesmo quando o vento não passa trazendo uma brisa das distantes ruas largas ou praças.

Mas infelizmente vi também pessoas debilitadas que se alimentam com coisas que não chegam ao seu estômago como um menino ainda na sua adolescência que limpando para brisa de carros da mais próxima sinaleira e seu tão pouco dinheiro não compra o pão se alegra ao adquirir um cigarro, isso me entristeceu.

Pude ver também lindos jovens que mesmo nascendo do sexo masculino traz lindos traços de um rosto femininos com sua beleza indefinida. E assim segue o mundo com as mais puras realidades. Não feche seus olhos, não enxergam em preto e branco poderás colorir.




Nil Santana

Nil Santana- Escritora